Após a pacificação das favelas cariocas inúmeras portas se abriram. A primeira delas foi para os moradores, que puderam dispor de serviços simples para a toda a cidade, mas que não entravam nas comunidades devido ao domínio do tráfico de drogas. Outras se abriram para aqueles que pensam nas favelas não apenas como depósito de pessoas pobres, mas em local de oportunidades para seus próprios negócios. Assim a Pedal 2, que podia estar realizando seus eventos nas mais belas paisagens do Rio de Janeiro, subiu o morro e resolveu levar o ciclismo de alto rendimento para bem perto dos moradores das comunidades.
O terreno acidentado dos morros cariocas é o cenário perfeito para a prática do mountain bike e o fato de passar na porta da casa das pessoas fez das favelas o terreno ideal. Além disso, nesse caso, transformamos a bicicleta em instrumento de quebra da velha barreira entre o asfalto e a favela.
Mountain Bike
O mountain bike se divide em vários tipos de modalidade, entre elas o cross country olímpico (XCO), o BMX e o down hill (DH), caracterizadas sobretudo por circular na terra.
O XCO é disputado em percurso fechado, com trilhas, estradas de terra, subidas e descidas íngremes. O BMX acontece em pistas montadas especificamente para isso, com muitas rampas e ondulações. Dentro da modalidade há inúmeras formas de disputa, o que torna a modalidade interessante.
O DH é a mais radical de todas. Disputada apenas em descidas, os ciclistas podem atingir até 80 km/h e saltos de até 6 metros de altura. Os atletas largam do ponto mais alto até o mais baixo. Também acontecem inúmeras variações que tornam a modalidade ainda mais emocionante.
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